James Mark, Bogdan C. Iacob, Tobias Rupprecht, Ljubica Spaskovska: 1989: A Global History of Eastern Europe (2019)

6 October 2020, dusan

“The collapse of the Berlin Wall has come to represent the entry of an isolated region onto the global stage. On the contrary, this study argues that communist states had in fact long been shapers of an interconnecting world, with ‘1989’ instead marking a choice by local elites about the form that globalisation should take. Published to coincide with the thirtieth anniversary of the 1989 revolutions, this work draws on material from local archives to international institutions to explore the place of Eastern Europe in the emergence, since the 1970s, of a new world order that combined neoliberal economics and liberal democracy with increasingly bordered civilisational, racial and religious identities. An original and wide-ranging history, it explores the importance of the region’s links to the West, East Asia, Africa, and Latin America in this global transformation, reclaiming the era’s other visions such as socialist democracy or authoritarian modernisation which had been lost in triumphalist histories of market liberalism.”

Publisher Cambridge University Press, Cambridge, UK, 2019
New Approaches to European History series, 59
ISBN 9781108427005, 1108427006
vii+372 pages

Reviews: Árpád von Klimo (H-Diplo, 2020), Tilmann Siebeneichner (German History, 2020), Nick Ostrum (Europe Now, 2020),

Interviews with co-author (James Mark): Ondřej Bělíček (A2larm, CZ, 2019), Ondřej Bělíček (Jacobin, 2020), Ronaldas Galinis (LRT.lt, 2020), Rūta Miškinytė (15min.lt, 2020, LT), Zoltán Ginelli (LeftEast, 2020, Part 2, Part 3).

Book summary (Eurozine, 2019).

Project website
Publisher
WorldCat

PDF

FIELD, 12/13: Art, Anti-Globalism, and the Neo-Authoritarian Turn (2019)

4 April 2019, dusan

This special issue of FIELD: A Journal of Socially-Engaged Art Criticism focusses on “new forms of cultural and artistic activism that have emerged in response to the global rise of right wing populist and authoritarian forms of government. It features over thirty essays by leading artists, activists, historians, critics and curators who share a commitment to freedom of expression, economic equality, environmental justice, individual identity and mobility, and the expansion of democratic processes.”

Edited by Greg Sholette
Publisher Department of Visual Arts, University of California, San Diego, Winter/Spring 2019
Open access

HTML

André Mesquita: Esperar não é saber: arte entre o silêncio e a evidência (2015) [BR-PT]

2 May 2016, dusan

A book about art and state terrorism in Brazil and Argentina during the dictatorship and the following democratic period.

“O livro Esperar não é saber, é resultado da pesquisa do historiador André Mesquita que, a partir da análise de trabalhos de artistas e ativistas, documentos desclassificados, notícias, fotografias e vídeos, reflete sobre a violência praticada como política de Estado e sobre o potencial crítico de ações artístico-políticas ocorridas muitas vezes à margem do sistema de arte. Em primeiro lugar, as múltiplas dimensões da repressão durante as ditaduras no Brasil (1964-1985) e Argentina (1976-1983), ora ocultadas como segredo de Estado, ora tornado públicas como dispositivos de terror e controle social, são discutidas na perspectiva de dois trabalhos: Situação T/T,1 (abril de 1970), de Artur Barrio, em que “trouxas ensanguentadas” são lançadas anonimamente às margens de um córrego em Belo Horizonte, provocando um clima de tensão entre o público e as autoridades em relação àqueles vestígios; e Nosotros no sabíamos (Nós não sabíamos), trabalho de compilação de recortes de jornal iniciado por León Ferrari poucos meses após o início da ditadura argentina e o governo repressivo do general Videla, em que o artista reúne notícias de diários argentinos sobre o aparecimento de cadáveres em lugares públicos, sequestros e pedidos de habeas corpus realizados por familiares de desaparecidos.

Em um segundo momento, o livro interpela o legado da ditadura presente na atuação arbitrária de agentes policiais e militares, a fim de discutir o processo de institucionalização das práticas de tortura, assassinato e desaparecimento no Brasil. A pesquisa toma então como ponto de vista o vídeo da artista Clara Ianni e da ativista Débora Maria da Silva (fundadora do Movimento Mães de Maio), Apelo (2014), realizado no Cemitério de Perus (São Paulo), conhecido destino de corpos de militantes torturados e assassinados pelos repressores do regime durante a ditadura militar brasileira. O vídeo mostra a rotina atual do cemitério, onde diariamente são realizados enterros de “indigentes” e prováveis vítimas das muitas facetas da violência do Estado.”

Self-published in São Paulo, 2015
Creative Commons BY-NC-ND 4.0 International License
ISBN 9788591909704
232 pages

Author
WorldCat

PDF, PDF (11 MB)